O sócio proprietário da 777 Partners, Josh Wander, deu entrevista para o jornal L’equipé, da França, sobre sua empresa e a participação no mundo do futebol. O norte-americano conversou com o maior jornal do país, onde também é dono de um clube. No cardápio da empresa, o Red Star FC, time da segunda divisão local, se juntou a Genoa (Itália), Standard Liège (Bélgica) e o Vasco.
Decerto, Josh falou sobre as facilidades de uma empresa comandar vários clubes em vários lugares do mundo, com uma equipe global de comando dando as ordens gerais, mas com cada time com um representante importante que vive e conhece os detalhes do futebol local. Paulo Bracks, no Vasco, é o nome que comanda o futebol vascaíno e só responde aos chefes internacionais:
“Achamos que o modelo multiclube pode valorizar cada um dos clubes em questão e isso permite que eles alcancem determinados objetivos. Há recursos no nível do grupo, e esses recursos colocados em prática pela nossa realização abrem novas oportunidades para os clubes. Temos uma plataforma de expertise que beneficia todos os clubes em análise de dados, desempenho e nutrição ou para o desenvolvimento comercial”.
— Vasco da Gama (@VascodaGama) September 26, 2022
A 777 prega o respeito a história de cada time e não quer mudar o rumo que trouxe cada equipe até aqui. O Red Star, por exemplo, é o quarto time mais antigo da França e totalmente ligado a política, com viés de esquerda e totalmente a favor dos trabalhadores. O time é rival dos grandes ricos, como o PSG, que trabalha ao lado do atual governo do país, considerado de direita.
No Vasco, a história é parecida. Em suma, a torcida já brigou com a diretoria, que botou no contrato de venda da SAF que nada da história do time possa mudar, principalmente sua ligação a história do combate ao racismo no Brasil.
Foto destaque: Reprodução/CRVG
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